segunda-feira, 22 de julho de 2024

RCI RENOVADA

A Rádio Clube do Interior, que emite de Viseu desde 1983, tem um novo brandig, acompanhado de uma imagem sonora refrescada. Livros, desporto, tendências, experiências de vida, bem-estar e crónicas de costumes, a par de um programa semanal de entrevistas conduzido pelo jornalista Amadeu Aráujo, são algumas das novidades da grelha que, ainda está em fase de afinação.
Na programação atual, para além da informação de hora-em-hora,  também se podem escutar espaços como "Sapato Novo em Pé Velho", com Amadeu Aráujo, que também é responsável pelo programa "O Que Eles Nos Contam", "Tendências" da responsabilidade de Cila Correia, "Shortstory" com Nuno Fernandes, "Fitness & Bem-Estar" com Gustavo Levy, e "Marcas Pessoais Fortes" com Rui Miguel Coelho. Há ainda a destacar o programa "Navarro", um espaço semanal da responsabilidade dos alunos da Escola Secundária Emídio Navarro de Viseu, com a coordenação de Jorge Pacheco.
Também a roupagem sonora, que marca a identidade da RCI, está em transição para um novo modelo, de spots e jingles.
O site da RCI foi refrescado e reforçada a presença nas redes socais.
A RCI emite nas frequências moduladas de 105.50 MHz e 104.80 MHz, através de plataformas online e nas aplicações disponíveis para os sistema android e ios.
Ao que apurou o Radialistas de Viseu junto de fonte da Estação, estas transformações começaram em maio e devem ficar concluídas em setembro.



terça-feira, 14 de maio de 2024

EMISSORA DAS BEIRAS VENDIDA À RÁDIO OBSERVADOR

A rádio Emissora das Beiras, que no dia de ontém, 13 de maio, completou 85 anos de vida, foi vendida à sociedade detentora da Rádio Observador.
O Radialistas de Viseu tem conhecimento que a histórica estação do Caramulo, que sempre teve como principal objetivo estar "ao serviço da Gente das Beiras e das nossas Terras, tendo como lema Rádio Portuguesa, Independente e Beirã!", mantém-se no ar até ao final deste mês, mas que a partir do dia 1 de junho passa a transmitir apenas música até à transição para o novo operador, após deliberação da ERC.
Lopes da Rosa, falecido no ano passado, e Maria Helena foram a dupla que desde 1989 deram início à vida mais recente da Emissora das Beiras, tendo como base a frequência 91.2 MHz. Com uma cobertura de excelência, a rádio que transmite do Caramulo vai desligar os microfones e deixar órfãos os ouvintes que sempre tiveram nesta estação uma companhia no dia-a-dia.
A próxima inquilina dos 91.2 MHz, a Rádio Observador,  nasceu em 2019 para as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, tendo mais recentemente, no ano de 2021, chegado à região de Aveiro.
A Rádio Observador é uma rádio de informação, com noticiários de meia em meia hora, e pertence ao mesmo grupo do jornal digital Observador.








segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

A TRISTE REALIDADE DAS RÁDIOS LOCAIS

👉Artigo de opinião de José Luís Araújo:

"Nos últimos tempos tenho estado mais atento ao panorama radiofónico regional, que, diga-se, é bastante fraco, o que me deixa triste. Este cenário é estranho, quando estudos mostram que a rádio (bem feita) está a ganhar ouvintes todos os dias.
Ando nestas ‘vidas’ há 37 anos, sem contar com outras experiências nas rádios das escolas por onde andei. O panorama regional é triste e, sem meias palavras, por desleixo de alguns responsáveis; por incúria em investimentos megalómanos, ou, simplesmente, porque quem dirige não tomou as decisões certas em momentos cruciais, mas também da ‘ilusão’ de alguns que não olharam a meios para atingir os fins. Sei do que falo. E poderia dar uns quantos exemplos.
Esta dissertação nasceu quando há pouco li que numa Assembleia Geral de uma das estações de rádio históricas dos Açores estiveram apenas 10 pessoas, facto que pode levar ao seu encerramento. Esta é uma realidade que existe também na região, que pode levar ao ‘fecho’ de algumas frequências nos tempos próximos. Isto demonstra a ausência de interesse dos associados, mas também da forma como o produto “rádio regional” foi, nos últimos anos, sendo ‘desrespeitado’ pelos seus próprios intervenientes e, por consequência, a perda de interesse dos ouvintes.
Olhando para a região da Beira, há estações de rádio que já estão em modo ‘coma induzido’. Basta correr as suas frequências para perceber esta realidade. Não há uma estação de rádio com identidade Beirã, não há um produto ‘rádio’ com interesse abrangente e, pior, salvo uma ou outra exceção andam todas ‘discutir’ o mesmo tipo de auditório. A provar este cenário basta estar atento, fazer zapping, e passar uma manhã a ouvir as rádios da região, para perceber que há muitos ouvintes que ligam às 9 horas para a rádio X, uma hora depois para a rádio Y e logo a seguir para a rádio Z. Esta situação repete-se dia após dia, semana após semana.
Há dias estava em viagem e sintonizei uma frequência marcante na região. Só ouvi um sopro. A emissão estava em ‘baixo’. Em conversas com amigos ligados há anos ao meio, fui ouvindo os lamentos de quem se sente impotente perante a falta de interesse dos ‘donos’ das frequências, mas também por aquilo que alguns responsáveis das mesmas, que não necessariamente os ‘donos’, foram fazendo para ‘queimar’ o ‘produto’, com programas de qualidade duvidosa para ‘encher chouriço, mas também ‘queimando-se’ num mercado publicitário já de si competitivo.
Aqui reside parte do busílis da questão. A ‘fúria’ de vender um spot a qualquer custo (há spots de 40’ a 15 cêntimos/cada) fez com que o mercado publicitário radiofónico se tornasse uma selva, o que levou ao estado a que chegámos hoje, de ter blocos de publicidade longos, que muito poucos (para não dizer ninguém) ouvem, e, pior, com mensagens publicitárias sem criatividade e, por vezes, de péssimo gosto.
Em resumo, para não me alongar mais nesta dissertação, diria que para uma rádio da região ter sucesso precisa de um produto diferenciador, bem feito, que, verdadeiramente, cative uma larga camada de público e potenciais investidores.
No panorama atual, com raríssimas exceções, falta gosto (de gostar) de quem dirige, faltam vozes de qualidade, falta imaginação, falta criatividade e, principalmente, falta profissionalismo, mesmo que muitas vezes sejam simples ‘carolas’. A rádio ou se bem faz bem ou é preferível ter o microfone desligado.
Mas porque nem tudo é menos bom, faço a minha vénia àqueles que mantêm a rádio no ar, com muito esforço dedicação e, nalguns casos, sem remuneração. A questão é que a concorrência é desleal. E quando assim é, como diz o povo, “paga o justo pelo pecador”.
Termino com um último conselho a quem ainda faz locução, animação, relato ou informação nas rádios da região: gravem os vossos programas e oiçam-se.
Boa rádio faz falta."



quinta-feira, 15 de setembro de 2022

PILAR LOURENÇO, DE VISEU PARA A MEGA HITS

Chama-se Pilar Lourenço, é natural de Viseu, e tem uma paixão enorme pela rádio que vem dos tempos da faculdade.
O curso superior de jornalismo e comunicação social foi conseguido em Coimbra.
Em 2018 tem o primeiro contacto com a magia da rádio, através da participação num casting nacional realizado pela Cidade FM.
Em 2019, ainda no grupo Média Capital Rádios, realiza um estágio na área da produção de conteúdos e locução.
Em 2021 realiza mais um estágio, desta vez no grupo Renascença.
A persistência, dedicação e profissionalismo sempre caracterizaram Pilar Lourenço durante todo o período de formação, o que levou esta viseense a conseguir chegar a um dos seus grandes objetivos, um lugar na locução de uma estação de rádio.
Desde abril deste ano que Pilar Lourenço é locutora da Mega Hits (106.4 MHz - Viseu) partilhando a apresentação do espaço de segunda a sexta-feira, das 11 às 16 horas, com Diogo Pires.
A própria estação de rádio do grupo Renascença descreve a locutora como sendo "a rainha dos  trocadilhos e às vezes não se entende muito bem se está a falar a sério ou a gozar, mas com o tempo fica mais fácil percebê-la".
Pilar Lourenço "adora manhãs e a pior coisa do mundo é ficar um dia inteiro fechada em casa, por isso vai dar o melhor para que a rotina também não faça parte da tua vida" e na Mega Hits logo afirmou que foi "de Viseu para a Capital para provar que em Viseu não se fala “axim”.

foto: perfil Linkedin de Pilar Lourenço